terça-feira, novembro 12, 2002

t h e . f l a s h

Chegaram as fotos.

sábado, novembro 09, 2002

o . d i a . s e g u i n t e

E a ressaca? Tá boa? Feita pelo Weaver, uma crítica isenta.
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clones bizarros

"Festa de lançamento do tão esperado cd da Alcalina ontem no Ritz. Que por volta da meia-noite estava tomado por gente conhecida e caras novas à espera do show da banda. - A que horas a banda entra?, me perguntavam impacientes alguns e emendavam: - É que eu nunca vi um show deles. Na trilha, músicas selecionadas pelos integrantes da banda com um certo exagero para o eletrônico que não encantava tanto o público da banda, mas... Remix de faixas do próprio disco foram tocadas pela primeira vez. Pra mim eles sempre vão ficar mais próximos de bandas semi-acústicas com boas letras. O acústico que fizeram pra um programa de rádio tempos atrás entrega as boas melodias e deixa a voz de Beth bem mais próxima de nossos ouvidos. Pouco depois de uma hora, a cortina do palco se abre e aparece uma banda que se apresenta por Naftalina, a clone bizarro. As pessoas entram em sintonia quando o vocalista Marco começa a "cantar" Memorabilia com a voz de Beth Grapete. Sim, meus amigos, um play back descarado e mal ensaiado toma conta do palco para diversão de uns e raivinha de outros. Uirá na guitarra até chega a lembrar o próprio Glauco pulando pelo palco. Raquel no baixo, uma Fernanda que não fala ao microfone enquanto pessoas próximas se esticavam para tocar-lhe as botas. Isadora na bateria chegou inclusive a sair no meio de uma música para pedir fogo a alguém da platéia. Realmente uma coisa bizarra. Chegou ao cúmulo de alguém do público até me pedir licença educadamente para dar seu mosh (sério!). Bando de nerds. Depois do curto set list que ainda contou com Eutanásia e Meu Clone Bizarro, começa a tocar Tampinha Premiada e a própria banda clone se espanta deixando claro que não tinha combinado aquilo. Marco continua no palco levantando o braço afetadamente e fica com os olhos entregando que não sabe bem a letra. Pouco depois sobe ao palco se mexendo no clima "sou gostosa", solta e abusada como nunca, a verdadeira Beth Grapete. Começa então um coro em frente ao palco gritando seu nome e então Fernanda também sobe e ocupa seu lugar no baixo. As pessoas começam a se empolgar e logo em seguida aparece o Ítalo. O Glauco demora um pouco mas finalmente chega para completar a formação. O público grita para que a banda toque ao vivo mas o play back continua até o final da música. Glauco berra ao microfone - Essa banda é uma farsa! e alguém na platéia emenda - Qual das duas?, em meio a pedidos para que toquem de verdade. Fernanda explica que não trouxe os cabos, Beth agradece a todos os presentes e Ítalo finaliza explicando que não vão tocar ao vivo "desta vez" porque as pessoas ainda não decoraram as letras. Umas três meninas gritam que já sabem as letras, uma delas pede o dinheiro de volta e a amiga do lado lembra que não pagaram nada pra entrar. Quem foi na expectativa de ver o show fica chateado com a brincadeira, enquanto outros menos incubidos do jeito "hum, não gostei" fortalezense de ser dançam e conversam até as quatro da manhã.

Em breve, neste blog, fotos dessa imundície."


+ + +

Miss Koltrane diz:
Alcalina Mille Vanille
Na primeira música foi até engraçadinho, mas depois brochou.
Todo mundo queria ver a banda, a de verdade.

Lid pula bem acolá:
-> Festa bacana ontem feita pela banda Alcalina. Melhor parte da festa: "clones bizarros" da banda dublando as músicas do cd lançado! Muito engraçado! Mas bem que a banda real poderia ter se programado para tocar ao vivo também! Sei que a pretensão era mostrar o cd, mas a galera queria ouvir e ver ao vivo. Vi um monte de gente legal e uma pessoa que não precisava ter visto. Noite bem legal!!